“Ansiedade: escute o que ela traz”

Ansiedade: essa presença invisível

O que é a ansiedade?

É aquilo que não se vê, mas se sente.
É o tremor nas pernas que se movem sozinhas.
É o estômago cheio de mariposas, não de borboletas.
É o corpo em alerta, tenso, como se algo estivesse prestes a acontecer — mesmo que nada aconteça.

Muitos a conhecem.
Alguns a chamam de “Meu Deus… Meu Deus… Meu Deus…”
Outros se culpam por senti-la, como se fosse fraqueza.
Mas ela não é fraqueza.
Ela é um pedido de atenção.

A ansiedade aparece quando espero uma notícia,
quando aguardo alguém que amo,
quando preciso falar em público,
quando recebo algo difícil de digerir. 

Ela se manifesta na voz trêmula,
no coração apertado,
no estômago retorcido,
nas mãos que suam.

Mas eu posso fazer diferente.
Posso parar.
Respirar.
Sentar ao lado dela.
E perguntar de uma forma acolhedora:

O que você quer me dizer hoje?

Porque a ansiedade traz mensagens.
Ela pode carregar o eco de um abandono antigo,
o medo de ser excluído,
a dor de uma rejeição,
a vergonha que não foi acolhida,
a culpa que ninguém viu.

Ela não é o problema.

Ela é o mensageiro.

Então, escute. Dê espaço.
Não a expulse.
Sente-se com ela como quem acolhe uma criança assustada.

Fique ali, até que ela fale.
E quando ela falar, você descobrirá algo precioso sobre si.

Se quiser, posso te ajudar a escutar o que a ansiedade está tentando dizer.
Meu trabalho é apoiar você no reconhecimento das emoções, aliviar o peso que carrega e fortalecer sua caminhada.
Se sentir que é hora de aprofundar esse processo, estou aqui para te acompanhar com escuta e presença.

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